sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Será que pensas em mim?"


"Será que pensas em mim?
Será que de manhã me sentes?
Será que recebes o meu beijo?
Entregue pela leveza do sol?
Pelo desejo dele aterrar, onde o calor chega e te faz sorrir?
Será que te faço falta?
Que tenho um pequenino lugar na tua psique e que quando me lês, se entusiasma esse lugar?
Será que tens medo de ires mais fundo? 
De te me entregares o teu ser?
De conversares comigo? Antes, durante, depois?
De me contares os teus segredos? De saberes os meus? Tantos que são, eternamente guardados...
Será que te queres extasiar comigo numa poesia de corpos que rimam como o nascer do sol no solstício de Verão?
Será que sorris? Isso sei que sim..."
                                                                              (M.)

E o post de hoje é um agradecimento, porque:
"Há palavras que fazem bater mais depressa o coração - todas as palavras - umas mais do que outras, qualquer mais do que todas. Conforme os lugares e as posições das palavras. Segundo o lado de onde se ouvem – do lado do Sol ou do lado onde não dá o Sol.”
Almada Negreiros in  A Invenção do Dia Claro 

Um beijo simplesmente 
(M)eu

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

Sobrevivi

(foto Cantik)

Sobrevivi
Sem ti e, simultaneamente, contigo.
Com os teus silêncios,
Com as tuas respostas ao que não pergunto,
Com as tuas perguntas às quais nem sempre respondo.

Ao teu mistério que lentamente vou conhecendo.
À tua distância que me abraça,
À tua frieza que me afasta.
Às tuas exigências que não cumpro.
Às saudades que não compreendo...
Ao teu ser que me inebria,
Ao teu calor que sempre me incendeia,
Às tuas palavras que me arrepiam,
Aos teus silêncios que questiono
A mim que, por vezes, nem reconheço...

Sobrevivi a nós,
A ti,
A mim...

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Pai Natal bem podia oferecer-me um...


Será que é este ano que vou passar a gostar do Natal?


"O we-vibe é o primeiro vibrador de dupla estimulação para casais que pode ser usado enquanto faz amor, permitindo a estimulação simultânea do clítoris e do ponto G, criando impulsos de prazer que se reflectem na pélvis da mulher e do homem durante a relação sexual".

Se ainda não compraram a tal "oferta especial", fica a sugestão:)

FESTAS FELIZES

Beijos prometidos

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Será?

(Torsal photo)
"E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais"

(Pedro Abrunhosa)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Eu quero ...


"Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelo
nem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.

Eu quero apenas amar-te lentamente
como se todo o tempo fosse nosso
como se todo o tempo fosse pouco
como se nem sequer houvesse tempo.

Soltar os teus seios.
Despir as tuas ancas.
Apunhalar de amor o teu ventre."


Joaquim Pessoa

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Leio o amor"

Photo: Gabriel Dinim

"Leio o amor no livro

da tua pele; demoro-me em cada

sílaba, no sulco macio

das vogais, num breve obstáculo

de consoantes,

em que os meus dedos

penetram, até chegarem

ao fundo dos sentidos. Desfolho

as páginas que o teu desejo me abre,

ouvindo o murmúrio de um roçar

de palavras que se

juntam, como corpos, no abraço

de cada frase. E chego ao fim

para voltar ao princípio, decorando

o que já sei, e é sempre novo

quando o leio na tua pele".


Nuno Júdice

sábado, 17 de dezembro de 2011

Não existes...


" Cheio de vontade de te tirar a roupa, e percorrer todo o teu corpo com a minha língua, fazer-te gemer de ansiedade, sentir os teus seios a tremerem debaixo dos meus dedos..."
C.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Porque não posso eu sentir-me assim?

Agora eu era linda outra vez
e tu existias e merecíamos
noite inteira um tão grande
amor

agora tu eras como o tempo
despido dos dias, por fim
vulnerável e nu, e eu
era por ti adentro eternamente


lentamente
como só lentamente
se deve morrer de amor


in «O Resto Da Minha Vida seguido de A Remoção das Almas», Valter Hugo Mãe

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Deixei de (te) ler...


(...)

Sem sabermos,
A cidade parou,
Uma noite,
Que afinal não chegou.
E tu como um livro,
No branco das páginas
E eu a ler-te nas lágrimas,
Que a manhã acordou.
Sem sabermos,
Inventámos a dor...
(...)
A mão a um passo da pele.
Sem saberes,
Inventaste-me o céu.
(…)
A vida é um jogo,
Um instante infinito.
Um quarto de fogo,
A esconder cada grito
Antes do fim,
Antes de ti.
(…)
Amanhã, leva-me em ti.

(O DIA DEPOIS DE HOJE _ Pedro Abrunhosa)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Apeteceu-me...


Apeteceu-me observar-te deitado de barriga para baixo, num leve dormitar. Deslizar as mãos sobre as tuas pernas, sentindo a aspereza dos pelos, a rigidez dos músculos, o calor da pele.
Acaricia-las lentamente, forçando com suavidade os joelhos a separarem-se. Ouvir a tua respiração a alterar-se, tornando-se mais rápida. Alternar os toques lentos, com toques demorados, sentindo-te enrijecer sob os meus dedos.
Baixar a cabeça e tocar-te as coxas com a ponta da língua. Ouvir-te suspirar de prazer. Deliciar-me com esse som e continuar a lamber-te a pele sensível das coxas, subindo em direcção às nádegas. Sentir-te com a ponta dos dedos e da língua.


Acordei e não estavas, tudo não passou de um sonho.

Lembrei-me de Caetano Veloso, em "Sozinho" e também me apeteceu perguntar:
 "onde está você agora?"

Bjs prometidos
D

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vem



Vem, vou estar à espera...
Expectante
Ardendo em desejos
novos a cada palavra.
Imaginando,
Tocando-me
Sentindo-te...


Beijo prometido
D

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"Deixas em mim tanto de ti..."



Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir

Não sei quanto tempo fomos
Nem sei o que trago em mim

Sei do vento onde te invento


(by Pedro Abrunhosa)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Hoje, sinto-me assim...


Hoje, sinto-me assim...
com uma tensão dentro de mim
como um grito em carne viva.
Uma fome inominável
Uma sede que não me é possível mitigar.
E tu?