quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Submissão (parte I)

"Ela dirigia-se para o carro que estava no parque inferior do centro comercial, depois de umas compras de última hora para levar para as férias que iriam começar no dia seguinte, tinha decidido ir uns dias sozinha para a casa que os pais tinham na terra. Estava a colocar as compras na mala do carro quando sentiu quando sentiu algo pontiagudo e frio encostar-se nas suas costas, uma voz ordenou-lhe que ficasse calada e não se mexer, ela gelou por completo.
Mas, tentou não perder o sangue frio. O seu olhar passou pela garagem e sentiu que estava mesmo completamente sozinha. Contudo, estranhou o facto daquela voz não a assustar por completo. Afinal, até lhe soava a conhecida... Havia qualquer coisa no timbre daquele homem, que a fazia sentir-se curiosa! Tentou acalmar-se e respirar fundo.
- Coloca as mãos atrás das costas e fica muito quietinha e nada te acontecerá.
Ordenou-lhe a voz de homem, ela assim o fez e de imediato sentiu as mãos serem algemadas, de repente algo tapou-lhe a boca de modo a que ela não gritasse. De seguida foi-lhe colocada uma venda nos olhos e alguém a pegou ao colo. Sentiu-se a ser colocada na mala de um carro e a porta ser fechada. Os piores pensamentos assaltaram-lhe de imediato os pensamentos.
Enquanto meditava na situação, avaliava os acontecimentos. Não tinha havido real violência, ele tinha-lhe pegado ao colo para a colocar no carro, e tinha sentido a mão dele a acariciar-lhe disfarçadamente a pele que tinha ficada exposta nas costas. As coisas estavam cada vez mais estranhas. Tentou acomodar-se melhor, o carro seguia velozmente podia senti-lo e pelo pouco barulho que agora se fazia sentir, estavam a afastar-se da cidade.
Ficou curiosa quando abriram o porta bagagens e sentiu uma brisa marítima no ar. Respirou o mais fundo que pode e tentou desentorpecer as pernas antes de tentar dar um passo. Admirada escutou duas vozes masculinas e percebeu que, quando o carro tinha parado lá atrás, tinha sido para entrar este novo elemento. Ainda mais perplexa ficou quando teve quase a certeza que a voz que escutava a sussurrar era a de seu marido, mas esse tinha ficado em casa, pois tinha uma dor de cabeça atroz, tendo-lhe pedido que fizesse as compras sozinha.
Sentiu alguém agarrá-la e ordenaram-lhe que andasse em frente. Ouviu uma porta a abrir-se e foi empurrada para o interior de uma casa. Continua a andar e não pares até que eu te diga, ordenou-lhe a voz. Assim o fez, o seu coração batia a uma velocidade e com uma força que não pensava ser possível, os pensamentos surgiam-lhe a uma velocidade incrivel, tudo era possível de lhe acontecer, mas ao mesmo tempo sentia uma sensação estranha a invadir-lhe o corpo. Estava disposta a tudo para sair dali bem, isso era certo. De repente mandaram-na para e sentiu outra porta a abrir-se, de novo a voz falou com ela e disse-lhe para andar mas com cuidado pois á frente dela estavam umas escadas que teria que descer.
Desceu-as a medo e sentiu que chegou a uma sala em que o som das vozes fazia eco. Um arrepio de medo passou-lhe pela base da coluna, percorrendo-a. Lembrou-se do site de BDSM que tinha estado a explorar com o marido e a excitação, inexplicavelmente, tomou conta dela. O marido até tinha sugerido que comprassem uns artigos e que começassem a contactar com mais gente curiosa em experimentar. Ela, apesar de arrepiada, só lhe tinha dito, que apesar de o que estava a ver a excitar tinha medo.
Pára, ordenou-lhe a voz. Ela imobilizou-se, o ar estava quente e húmido, apesar de sentir mais pessoas na sala o silêncio imperava. Se te portares bem e fizeres o que te for pedido sairás daqui sem problemas disse-lhe a voz, vais ser exposta a uma experiência que te garanto irá mudar a tua vida, apenas tens que obedecer e agradar. Uma sensação de medo e ao mesmo tempo de curiosidade e excitação começou a surgir-lhe. De repente soltaram-lhe as mãos mas as algemas continuaram colocadas numa delas, em seguida começaram a despir-lhe, primeiro disseram para se descalçar ao que ela cumpriu, de repente o vestido que tinha foi literalmente arrancado do seu corpo. Apenas se encontrava de lingerie, sentiu algo frio a encostar-se á sua pele e sentiu a sua roupa interior a ser rasgada pelo que pensava ser uma faca ou um punhal. Tens um lindo corpo minha puta. Aquela frase fez o seu corpo tremer e uma sensação cada vez mais estranha a invadir o seu corpo.
Estava totalmente nua e exposta, ordenaram-lhe que andasse, foi empurrada para o interior de uma outra divisão esta muito mais pequena e abafada, mesmo com a venda colocada sentia que estava num sitio sem luz. Muito bem, podes retirar a venda dos olhos, ao que ela a medo o fez. Tal como tinha sentido estava num local muito pequeno onde nem sequer conseguia abrir na totalidade os braços, de repente uma luz forte acendeu-se e viu onde estava. Uma sala pequena apenas com o comprimento necessário que permitia ela deitar-se e com uma largura muito reduzida, as paredes eram de madeira e com uns buracos nas mesmas, mas que estavam tapadas do outro lado por um pano negro, os buracos mal davam para se colocar lá uma mão e eram uns 3 em cada parede.
Olhou em volta com mais atenção, perguntando-se onde estaria e o que lhe iria acontecer... Sentiu vozes nas escadas e viu entrarem na sala dois homens com uma capa negra com um capuz que lhes deixava o rosto na penumbra. O mais alto dirigiu-se a ela e disse-lhe:
Estás aqui para nos satisfazer. Não adianta procurares sair, ou auxílio, pois ninguém te ajudará. Se colaborares será tudo mais fácil para ti. Submete-te e aprende a obedecer.
Ela anuiu com a cabeça, o que lhe valeu uma vergastada do outro homem que se encontrava mais atrás. Levantou os olhos interrogativamente o que fez com que levasse outra chicotada, as tiras de cabedal mordendo-lhe a pele.
Ouviu então
- Dizes "sim, meu senhor" em tom alto e mostrando gostar! Nada de levantares os olhos para os teus senhores, ou ousar "interrogar-nos", seja verbalmente ou por gestos! Aqui és a nossa escrava e não tens direitos, o teu dever é propiciar-nos prazer sempre que queiramos e com quem quisermos. Compreendeste?
Ela com os olhos baixos respondeu timidamente
- Sim.
Esta resposta fez com que levasse mais uma vez com o chicote e ouvisse uma ordem: "Sim, mestre", o que a fez corrigir e dizer:
- Sim, mestre!
O mais alto diz, então:
-  Agora que compreendeste a tua missão, despes-te e vais tomar banho, em seguida colocas esta roupa e esperas que te vá alguém chamar.
Ela assim o fez, lavou-se e vestiu a roupa que lhe tinham deixado, uma túnica vermelha em cetim que lhe cobria todo o corpo mas aberta na frente apenas com um atilho na zona do pescoço para apertar.
- Vem minha cadela - ordenou-lhe de novo a voz.
De novo levaram-na para o quarto que tinha os buracos na parede.
- Esta vai ser a tua primeira prova e iniciação.
Entrou e fecharam-lhe de imediato a porta, de repente a luz acendeu-se e notou que estava gente do outro lado das paredes, o tecido preto que cobria os buracos foi retirado e então num dos buracos surge um pénis. Ficou assustada e ao mesmo tempo a excitação começou a surgir, não sabia o que fazer.
- Tens que nos satisfazer a todos minha cadela, vais ser sujeita a uma prova oral e também manual. Podes começar agora. 
Ela ainda demorou alguns segundos a interiorizar a situação.
Contudo, ver aqueles pénis erectos excitava-a mais do que a aterrorizava. Ajoelhou-se na frente do primeiro e tocou-lhe com a mão, admirada com a sua coragem.Sentiu-o crescer ainda mais na sua mão, inclinou-se e tocou-lhe com a língua húmida, excitada passou com a língua à volta da glande, deixando-a bem molhadinha com a sua saliva. Sem se conter abocanhou aquele rolo de carne duro e desconhecido. O tamanho era maior do que o do seu marido, era-lhe impossível engolir todo aquele comprimento. Fez o melhor que podia e começou a chupá-lo compenetradamente. Enquanto o faz, toca com a mão direita no pénis que se encontrava do seu lado e começa a punheteá-lo, enquanto continua a chupar o caralho que lhe ocupa a boca. De repente sente que lhe levantam a capa e que um corpo se roça pela sua coluna, sente ser ligeiramente inclinada e quase se engasga quando sente que alguém a penetra sem contemplações. Assusta-se e pára de chupar, o que faz com que leve uma chicotada de novo e oiça:
- Chupa, cadela! Quem te mandou parar? Nunca foste fodida enquanto chupavas um caralho? Parece uma virgem! Ainda vais levar com muitos hoje! Chupa!"

 (escrito online com Hunter)
Continua

Beijos prometidos
D.

14 comentários:

  1. Desire, se tivesse que entrar no BDSM (acho que é assim que se escreve) seria, invariavelmente um submisso...
    Beijinhos

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    1. E, de certeza, que terias filas de espera para as dominadoras;)
      Beijos prometidos

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  2. Desire, se tivesse que entrar no BDSM (acho que é assim que se escreve) seria, invariavelmente um submisso...
    Beijinhos

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  3. Há alturas para ser o dono e há alturas que mandamos os dois... e há alturas em que é como queres!
    Este post, dá uma boa festa!

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  4. sempre estou por aqui.. qdo posso,..

    compartilhando de suas fantasias..

    Luis
    http://obsessivos.blogspot.com/

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    1. Luís, a vida, infelizmente, não nos deixa muitos momentos livres, por isso corroboro as tuas palavras!
      Beijos prometidos

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  5. Não curto muito...prefiro de forma bem leve...

    Beijosssssssssss


    HOT SPOT NO MSN:

    hotspotonline@hotmail.com

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  6. Excelente imaginação...
    Excelente historia...
    Por aqui aqueci!! ;)

    Beijoo

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  7. Gostei do texto mas não,é de certeza a minha"praia",sou um romântico inveterado,e prefiro o envolvimento mutuo e menos agressivo :o)

    beijos meus

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  8. Há que ter uma mente aberta;
    Beijos prometidos

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  9. Foda-se!!!



    Tiro-te o chapéu.
    É impossível permanecer-se aqui sem labaredas rubras nas veias.
    Bravo.

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Beijos prometidos

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